Crítica - The Last of Us (1ª Temporada, 2023)

Uma aula de adaptação de games.

Um pouco atrasado? Talvez, mas cá estamos às vésperas do lançamento da segunda temporada para falar sobre este fenômeno cultural chamado "The Last of Us". Bom, nunca tive um PlayStation 3, nem o 4, muito menos o 5, então eu zerei esse através do melhor e mais acessível console disponível: YouTube. Gosto muito da história desse jogo, ela me fascina de um jeito que eu considero excepcional, já que é algo tão imersivo, tão próximo e tão bonito em sua essência, que eu não consigo não curtir. Criado por Neil Druckmann, o jogo tornou-se um fenômeno, um evento, onde as pessoas realmente se importam com aquilo que elas estão jogando, onde a imersão é o grande foco para te introduzir a este mundo. Chegou ao ponto de lançarem uma sequência do jogo, matarem um dos personagens e o nome dele, em plena pandemia, ser o primeiro nos trending topics mundial no antigo Twitter. Isso comprova a grandiosidade dessa franquia e o quão profundamente ela consegue alcançar quem cria essa conexão. Vivemos num mundo que trazer jogos para cinema e televisão sempre deu errado, são muitos raros os casos de boas adaptações de videogames, começando a surgir apenas mais recentemente, ainda agora na década de 2020, e esta é a que liderou esse bonde, que abriu as portas para mostrar que é possível levar um jogo para a TV seguindo sua história, alterando certas coisas para evoluir a narrativa, mas respeitando a essência da obra original e conseguindo replicar o sentimento em ver isso, do mesmo em que os fãs se sentem jogando os jogos (ou então vendo gameplays no YouTube, como eu).

Num mundo pós-apocalíptico, onde uma pandemia mundial de fungos denominados cordyceps transforma as pessoas em mortos-vivos bizarros, um homem chamado Joel (Pedro Pascal) foi vítima das crueldades causadas pelos zumbis, pois no dia que explodiu a pandemia, sua filha de quatorze anos foi assassinada após ser confundida com um infectado. Vinte anos depois, o mundo está uma confusão, sem grandes civilizações, as pessoas vivem à mercê de quarentenas militares, lideradas pelo grupo FEDRA (Federal Disaster Response Agency, em tradução livre: Agência Responsável por Desastres Federais). No entanto, um grupo opositor, chamado de Vaga-Lumes, acha que pode encontrar uma cura para o fungo. Ellie (Bella Ramsey), foi mordida, mas não tornou-se uma infectada, fazendo com que acreditem que seu DNA possa ser a solução para uma vacina. Com isso, Joel é designado para levar Ellie até o laboratório do outro lado do país, fazendo com que, ao longo do caminho, eles tornem-se grandes amigos, e mais do que isso: família. Resumo bem resumido dessa premissa, já que a essência do jogo é essa, é o Joel protegendo a Ellie enquanto vai encontrando vários personagens bacanas, criando alianças, desavenças, e metendo pipoco em infectado. A série é praticamente isso, mas com mais desenvolvimento em sua narrativa, fazendo com que a importância para cada um dos personagens e sua parte na narrativa seja devida.

Qual que é a essência, ou melhor, o grande trunfo, que tem uma história como The Last of Us? É pegar um subtexto muito famoso do apocalipse zumbi, cujo muitas pessoas já adaptaram, já trouxeram inúmeros cenários para esse devaneio, várias maneiras de se retratar essa visão que por algum motivo nós humanos temos tanta curiosidade em ver, e nos enganar contando uma história de amor através de tudo isso. Qual tipo de amor? Todos eles. Neil Druckmann e Craig Mazin entendem isso perfeitamente, eles pegam a base do jogo, nessa temporada do primeiro, e utilizam cada quest de lá como um episódio diferente, assim retratando a forma como cada personagem que Joel e Ellie encontram no caminho em sua jornada e contam a história de cada um deles, que podem ser coisas mínimas no game, mas que aqui eles fazem questão de tentar fazer com que você se conecte e consiga criar uma identificação com aquelas histórias que estão sendo contadas por ali. Tudo isso sendo um bônus durante o desenvolvimento da relação entre os dois protagonistas, onde eles vão encontrar um no outro o que eles nunca tiveram e vão construir esse sentimento de pouco em pouco, fazendo com que uma obrigação, que um contratempo, torne-se o tempo mais precioso da vida deles depois que o mundo foi para o beleléu.

E aí vem uma grande discussão, pois tem muita gente que não gosta da série por não seguir tão fielmente com o jogo. Nisso, surge novamente aquela velha discussão: o que faz uma boa adaptação? Bom, na minha visão, desde que respeite e siga a essência das obras originais, quanto mais diferente, melhor. Se eu quisesse ver a história do jogo toda, eu entrava no YouTube e via um vídeo chamado "The Last of Us - O Filme" que tem mais de três milhões de visualizações, eu quero ver coisas diferentes que acabam corroborando com a grandiosidade da marca. Para mim, este é um exemplo disso, pois muda muita coisa, alguns personagens mudam de personalidade, outros ganham mudanças em seus backgrounds, outros até aparecem aqui e não no jogo, onde são apenas mencionados. E isso é satisfatório, segue a essência do jogo falando sobre Joel e Ellie, contando a história deles, criando esse senso de uma relação que vai se fortalecendo mais e mais a cada episódio, mostrando como dois personagens quebrados, num mundo quebrado, encontram seu conforto um no outro. Um cara totalmente ferrado pelo mundo, perdeu a filha, acaba encontrando uma nova em uma garota irritante que cresceu num mundo apocalíptico e nunca conseguiu de fato ter qualquer tipo de amor recebido.

Esse é o grande cerne da história e é o que a série escolhe focar: as relações. O amor é o que movimenta tudo nesse seriado, todos os personagens tem sua motivação vinda desse sentimento inevitável da humanidade. Eu já falarei mais sobre Joel e Ellie, pois gostaria de falar sobre os demais personagens secundários, que vão pintando durante a temporada para ajudar ou atrapalhar a jornada. Começando pela Tess (Anna Torv), que tudo que ela fez durante sua participação foi em busca da felicidade de Joel, e acabou morrendo sem a reciprocidade do sentimento. Bill (Nick Offerman), um alucinado com tendências anarquistas, que vive de um jeito misantrópico, até que conhece Frank (Murray Bartlett), se apaixona, e os dois vivem a melhor vida possível dentro do pior contexto possível, uma bela história de amor, onde eles viveram e morreram juntos. Henry (Lamar Johnson), um traidor dos rebeldes, que está sendo caçado pela revolução por ter matado um de seus líderes e entregado à FEDRA, tudo em troca de remédios para salvar a vida de seu irmão, Sam (Keivonn Woodard). Enquanto quem caça ele é Kathleen (Melanie Lynskey), líder do movimento revolucionário, que só quer caçar Henry devido ao seu irmão ser o grande líder que ele matou. E temos os caçadores canibais David (Scott Shepherd) e James (Troy Baker), que representam a falta de amor, pois tudo que eles fazem denotam que seu coração e sua alma já foram apodrecidas faz muito tempo. Cada um traz uma diferente virtude de um mesmo sentimento e como ele é algo que nos move para as decisões mais importantes de nossas vidas, levando a caminhos melhores ou piores dependendo da situação.

Sim, eu sei que o jogo tem ação, que é um jogo que transita entre o terror, a ação e o suspense, e a série não deixa de ter esses três elementos que são grandes parte de sua essência. No entanto, o que o show escolhe focar é no quesito drama, e no drama, meu amigo, que show, cada episódio torna-se um diferente motivo para terapia, especialmente mostrando como as situações num mundo pós-apocalíptico são cheias de dilemas e como estes irão ser tão úteis quanto atrapalhantes ao longo da jornada. É muito difícil adaptar um jogo como este, que apesar de muita história, ele constrói muita tensão ao você estar andando por qualquer lugar e aparecerem os infectados para te atacar. A série não foca nisso, pois é uma parte que se trazida para a série, ficaria muito inferior ao gameplay. Assim, a série vai nos mostrando como o ser humano comum na verdade é tão aterrorizante quanto os infectados, já que muita da monstruosidade da série vem das atitudes que alguns dos próprios personagens tem, especialmente Kathleen e os caçadores. Ao mesmo tempo que se põe em uma área cinzenta ao nos mostrar a beleza de ser um humano, de estar vivo, que é a criação de relações, ter boas relações, boa vivência e convivência, mas especialmente, amar e ser amado, como é o caso de Bill e Frank, Henry e Sam, e vai se tornando de pouco em pouco o caso de Joel e Ellie.

A humanidade torna-se um ponto focal da série também ao nos mostrar como esse plano de fundo do apocalipse zumbi impacta nesse quesito, no quão humano você ainda é e consegue ser num mundo onde sua raça precisa sobreviver. Um dos grandes exemplos é o próprio Bill, que tinha prazer em ver as pessoas caindo em suas armadilhas e ficando cada vez mais longe de sua casa, até que um dia ele conhece Frank, tem uma interação humana de novo, e se lembra de como era viver com pessoas, mudando ele para uma pessoa melhor de uma forma ou outra por causa de ter recriado uma relação depois de tanto tempo sozinho. Outro exemplo é Henry, que é o cara mais humano de toda a série, alguém que teve um dilema em matar um homem que ele conhecia, seguia e admirava, para ter que salvar a vida de seu irmão surdo com leucemia, um motivo tão nobre para uma atitude que não é nem um pouco nobre, mas que faz com que ele sinta o peso de viver após tudo isso, tentando resistir a tudo e dar uma boa vida em meio ao pior para seu irmãozinho. E quando ele vê Sam infectado e precisa matá-lo, é um dos momentos mais pesados e impactantes de toda a série, pois mesmo já sabendo que aquilo era para acontecer, acaba sendo chocante ver ele ter que matar seu próprio sangue por um bem maior, não aguentando o peso disso e tirando sua própria vida. Assim como a falta de humanidade, mostrada através de personagens como Kathleen e David, que são pessoas horríveis, que sabem que o que eles fazem é horrível, mas fazem porque sentem na obrigação de fazer, é o prazer de realizar que deixa eles assim, não a razão de agir.

Amor e humanidade que torna-se o grande centro de tudo, devido a estar atrelado ao nosso grande protagonista, Joel. É a história dele, ele é quem é a nossa luz dessa narrativa, sendo apresentado desde o início num primeiro episódio absurdamente bom. Primeiro que tem a filha dele, a Sarah (Nico Parker), que foi uma ótima personagem e essa atriz conseguiu criar uma química excelente com o Pascal, fazendo já no prólogo algo que eu já elogiei no texto, que é desenvolver e criar uma conexão com uma personagem que tanto importa no material original. E eles são malandros, eles vão construindo ela devagarinho, colocando ela como ponto focal por um terço do episódio, fazendo você acreditar nessa relação de pai e filha com o Joel, dando presente de aniversário para ele e tudo mais, sendo uma garotinha gente boa que ajuda os vizinhos, para aí, nos lembrar que o grande trauma que move o nosso protagonista é justamente a perda dela, causando já um impacto para te introduzir na grande montanha-russa emocional que é algo como The Last of Us. E continuamos sendo apresentados ao Joel nessa maneira, um cara mais quieto, sério, que faz tudo por sobrevivência e que já está vivendo por viver, porque ele sente que apesar de tudo, ainda há algo nesse mundo que valha a pena, apesar de seu mundo ter sido tirado dele há muito tempo atrás. Ele tem essa relação com a Tess, que é não correspondida por parte dele, pois ele se sente incapaz de criar uma relação tão próxima de novo, já que todos que ele ama foram tirados dele de alguma forma.

A maneira na qual vão desenvolvendo ele criando a relação com a Ellie é muito boa, eles se aproximando é natural. Por mais que eu tenha achado bastante rushado colocarem uma passagem de tempo entre o quinto e o sexto episódio, perdendo alguma oportunidade de desenvolvimento, ainda me soa bastante genuína a maneira na qual eles vão construindo, dedicando episódios apenas para isso, para colocar como eles vão se encontrando um no outro. O quarto é basicamente feito 100% com esse objetivo, colocando eles se aproximando mais, mudar a concepção do Joel quanto a Ellie, dela não ser mais uma carga, mas sim uma humana, que torna-se importante para ele. Ao longo da jornada, eles vão se aproximando mais, tendo mais cenas dele ensinando ela, que são momentos tão sutis e que criam uma identificação e uma aproximação tão grande com aqueles personagens. Na atuação, eu não tenho o que reclamar do Pedro Pascal. Ele encarna o personagem, é perfeito no papel, consegue entregar toda essa dureza dele, a maneira na qual ele se sente apenas vagando por um mundo destroçado, como ele é quebrado, até frágil em um certo ponto, mas ele segura essa fragilidade com uma casca grossa, que só é quebrada quando Ellie é colocada em uma situação de risco. Ele é bad-ass, tem momentos dele que são realmente atitudes massas, especialmente no final. Ele tem a aura de protagonista, de figura paterna, você compra ele sendo pai, ele passa esse senso de acolhimento, de preocupação, especialmente quando ele precisa confortar a Ellie depois de um evento traumático no penúltimo episódio, além da season finale como um todo. Mostra muito bem como ele vai se reconstruindo, se reavendo na Ellie e vendo que, de alguma forma, ainda vale a pena lutar não pelo mundo, mas pelo seu mundo.

Falando na Ellie, chegamos no polêmico casting de Bella Ramsey, que muita gente detesta, taca hate na menina, simplesmente pela beleza dela, ou a falta disso. Ela é feia? Sim, parece o Marquito, isso não dá para negar. Mas, irmão, eu estou aqui para ver uma série, não um concurso de beleza, então a aparência dela pouco me importa, pois o que ela entrega na atuação é um absurdo. Ela é diferente da Ellie do original, mas mantém a mesma essência. Eu gosto desse jeito dela, mais bruto, mais desleixado, desbocada, uma criança problemática, pois acaba que essa vibe é mais condizente com a proposta da série, além de criar algo que aproxime mais ela do Joel. Ela tem esse jeito mais temperamental, mais irritado, me lembra muito o Damian Wayne, ela ainda tem esse lado mais infantil que é liberado quando está com o Sam, então acaba que existe essa proximidade com o público. Mas ela tem cenas, ou melhor, episódios, que me fazem comprar ela totalmente como a personagem, onde ela torna-se outro nível no papel, que são os episódios sete e oito. O sétimo, inegavelmente, é o episódio mais fraco dessa primeira temporada, mas eu ainda gosto por mostrar um pouco do passado dela, como ela adquiriu esse instinto de querer ser ativa contra os infectados e como ela sempre foi problemática, mas ela tinha algo com que se importar, que era sua melhor amiga. Depois, no oitavo episódio, dos canibais, é um absurdo, especialmente as cenas dela com o David, principalmente a que ela está presa, num diálogo absurdo, e ali eu assumi que ela é incrível nesse papel, ela é bad-ass, ela matando o cara é uma das cenas mais arrepiantes de toda a temporada. Pode não se parecer nada com a do jogo, pode ser mais feia que um cão chupando manga, mas em atuação, meu parceiro, ela foi demais.

Na questão de história, bom, o que posso falar? É a mesma. Não tem bem uma história definida, é apenas um objetivo final, que é o Joel levar a Ellie até o outro lado do país e aí no meio vão rolando as quests. É episódico, de certa forma, por isso acho perfeito adaptar essa história num formato de seriado, já que não teria como ser um filme, já que essa falta de uma história principal seria um problema em um longa de duas horas e pouco. Como adaptação, eu acho isso aqui uma aula de como trazer um entretenimento interativo para o audiovisual não-interativo. Sim, tem muita coisa igual ao jogo, tem coisas bem diferentes, mas eu acho que é justamente esse equilíbrio entre as duas coisas que engrandece aqui, já que tem seus momentos Ctrl+C/Ctrl+V, muitos inclusive, eu diria 75/25, quase um 80/20. Mas, este é um tópico sensível, já que se faz 100% igual muita gente reclama, se adapta quase tudo também existiria muita reclamação, e feito do jeito que foi também gerou muita reclamação, com isso, minha conclusão é que tem gente que só quer reclamar ao invés de tentar aproveitar o que a série tem a oferecer como série. Eu, como estou pouco me lixando para isso tudo, eu simplesmente gostei muito que foi oferecido por aqui, porque acabou me impactando como jornada, eu adorei acompanhar Joel e Ellie por nove episódios e espero por mais na segunda temporada (aí sim terá mais história a ser contada).

Eu gosto muito de como foi trazido visualmente para a tela, questão da cinematografia, pois é muito bem feito. Gosto dessa paleta de cores cinzenta, um pouco mais escura, que remete a esse mundo em ruínas, as cidades destruídas e as adaptações para este cenário pós-apocalíptico, toda a direção de arte é um deleite, é algo que você se sente envolvido naquela destruição toda, em um cenário que soa plausível até demais pela maneira na qual é trabalhado. Mas eu gosto muito dessa direção de fotografia que acompanha os personagens como se fossem momentos do jogo em que você precisa andar com eles, não colocando só as cutscenes para serem adaptadas, mas trazendo esse lado do game que você mais se imerge na história, que é justamente esse acompanhamento, essa sensação de controle por aqueles personagens dentro daquele mundo. Mas, outra questão de construção de mundo, além de apresentar todas essas vertentes de FEDRA. Vaga-Lumes, Rebeliões e etc (inclusive, uma parte que considero bem desperdiçada por aqui, poderia ter trabalhado tudo isso muito melhor), é justamente trazer os infectados. A maquiagem dos infectados é um absurdo, é algo bizarro e como é único, como um é diferente do outro, como os fungos que causaram esta pandemia agem de maneiras diferentes nas pessoas dependendo do tempo, a forma como tudo isso é passado através da caracterização é espetacular. Mas, sinto que poderia ter sido mais utilizado, apesar de eu entender que a série vem para dizer que a humanidade "pura" é tão terrível quanto a humanidade zumbificada, mas não deixa de ser uma falta de aproveitamento.

Bom, existem algumas divisões, existem muitas pessoas que não gostam tanto da série, existe o quíntuplo que adora, e acaba que no caso de "The Last of Us" eu me incluo no grupo dos que adorou a série, pois na minha visão é isso que deveria significar uma boa adaptação. Respeita o original, segue sua essência, traz a mesma história, adapta os mesmos personagens com justiça, mudando algumas coisas, mas sem descaracterização ao ponto de mudar totalmente o que significa. Isso aqui é o Neil Druckmann revisitando sua obra mais maduro e colocando coisas mais diversas que ele provavelmente gostaria de explorar melhor hoje, mas fazendo bem em pegar esse plano de fundo de sci-fi/thriller pós-apocalíptico e contar uma história de amor e humanidade por trás de tudo isso. O amor move tudo nessa trama e eu acho belíssimo como tudo isso é feito, como várias vertentes são exploradas enquanto a isso e como a humanidade torna-se um ponto focal ao serem explorados dilemas, situações, decisões, questões, que acabam desafiando nossa mente sobre o certo e o errado. Os dois protagonistas são espetaculares, eu adoro tanto o Pedro Pascal quanto a Bella Ramsey nos papéis, eu simplesmente gostei demais da relação dos dois e agora, aguardo ansiosamente pela segunda temporada, onde aí sim vem uma história do cacete a ser contada.

Nota - 8,5/10

Nota por episódio:
1x1: "When You're Lost in the Darkness" - 9,0/10
1x2: "Infected" - 8,0/10
1x3: "Long, Long Time" - 10/10
1x4: "Please Hold My Hand" - 8,0/10
1x5: "Endure and Survive" - 10/10
1x6: "Kin" - 8,5/10
1x7: "Left Behind" - 7,5/10
1x8: "When We Are In Need" - 9,0/10
1x9: "Look for The Light" - 8,5/10

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