Crítica - Superman & Lois (4ª Temporada)

Um final digno para a melhor série do maior herói de todos os tempos.

Chegamos ao final dessa jornada belíssima que é esta série. A série que eu comecei no preconceito, acreditando que não era possível ser boa, é da CW, baixo orçamento, com um herói que precisa de muitos efeitos especiais e um dos grandes, o Superman, que é o maior herói de todos os tempos, que é o símbolo de heroísmo da história, o primeiro herói de quadrinhos criado e tudo mais. Ele é meu segundo herói favorito, só atrás do Batman, e o que eu sinto quando vejo o Superman e o que eu quero sentir é só uma coisa: inspiração. Ele é o símbolo da esperança, da bondade e da justiça, mas acima de tudo ele é um cara bom que faz isso tudo, um garoto da fazenda que ama sua família e que protege o mundo porque ele quer fazer o bem. Ele me inspira, muitas vezes eu penso no Superman e no que ele faria antes de tomar algumas decisões e isso nem é sacanagem, esse é o papel de um herói, mesmo que eles não existam na vida real, eles nos inspiram a tomar um rumo, um caminho, são mais que pessoas em fantasias, são verdadeiros modelos de como sermos seres humanos. E eu fico feliz de ver uma série do Superman que começou com isso, abraçou isso e se manteve isso até seu último milésimo de cena. Pode não ser das mais fiéis em relação à história, pode não ser a mais colorida, mas é a que mais trouxe Superman em sua essência e que jamais flertou em abandonar isso, trazendo um retrato perfeito do que é este personagem enquanto brincava com seu universo em excelentes adaptações. Então, muito obrigado Greg Berlanti, Todd Helbing e Tyler Hoechlin por isso que vocês fizeram, realmente me deixou extremamente feliz, foi uma linda jornada, mas assim como qualquer outra, essa chegou ao seu fim...

É impossível fazer um resumo/sinopse dessa temporada ou de sua premissa sem nenhum spoiler, então aqui já fica avisado de spoilers, mas, se você está lendo um texto sobre a quarta temporada de uma série, ou você já assistiu, ou não se importa, então bora. Quando Lex Luthor (Michael Cudlitz) lança o Apocalipse para cima do Superman (Tyler Hoechlin), acaba que o monstrão vence e mata o herói, arrancando seu coração. Quando, episódios depois, Kal-El ressuscita, ele, junto aos seus filhos Jordan (Alex Garfin) e Jonathan (Michael Bishop), agora já com seus poderes, precisa achar uma maneira de derrotar Lex e tirá-lo do pé de sua esposa, Lois (Bitsie Tulloch), antes que o vilão cumpra seu plano de acabar com a família Kent e concluir sua vingança. Bom, esta temporada passou por vários problemas de produção, houve uma ameaça de cancelamento, ela termina por uma quebra de direitos, sendo que haviam planos para mais duas temporadas, porém, precisou chegar a um fim precoce e apressado, já que todas as outras temporadas tiveram 13-15 episódios, essa teve que ter dez pelas limitações de orçamento e, ainda por cima, tendo que dispensar grande parte do elenco regular, apenas deixando em todos os dez episódios Hoechlin, Tulloch, Bishop, Garfin e Cudlitz, com o resto do elenco aparecendo esporadicamente ao longo dos episódios. Mas, mesmo com seus empecilhos, conseguiu se sobressair e entregar uma excelente temporada, que encerra dignamente esta jornada de quatro anos a qual acompanhamos.

Dá para notar que existem ideias demais aqui, muita coisa que seria resolvida em um arco de quatro episódios, aqui, algumas vezes, consegue ser resolvida no mesmo, de uma maneira bem contornada, mas que é notável que havia mais lenha para queimar em certas coisas. A principal delas são os poderes do Jonathan, que finalmente vieram, meio que recompensando ele por todas as ações que ele teve anteriormente, eu falei no último texto que ele já era um herói pela sua mentalidade e pelas suas boas intenções em ajudar as pessoas, mas dar poderes a ele era algo esperado, só que ele literalmente desenvolve-os e sabe usá-los em, literalmente, segundos, teria algum arco de treinamento ali, mas na corrida e com muita trama para contar, dá para saber o porquê apressaram isso, mas é algo que me deixou com um pé atrás ainda enquanto a qualidade final, mesmo que não tenha tirado o 10 do episódio que ocorre por conta do impacto que ele gera posteriormente, mas mesmo assim, pensando num contexto geral de série, é algo entendível, mas que essa rushada deu um sentimento esquisito de ter sido assim. Isso é visível em outros pontos, como a participação cortada de John Henry (Wolé Parks), Natalie (Tayler Buck), Kyle (Erik Valdez) e Chrissy (Sofia Hamsik), que aparecem em menos que cinco episódios na season. Lana (Emmanuelle Chriqui) e Sarah (Inde Navarrete) ainda aparecem mais, mais da metade da temporada inclusive, mas também ficam de fora em um episódio ou outro. Acaba que isso impacta em certos arcos que a última temporada deixou, mas que conseguem ser bem resolvidos ao final.

É preciso falar sobre o arco de Clark nessa temporada. Primeiro que temos três episódios sem o Superman, praticamente, ele mal aparece na primeira tríade do quarto ano, suas únicas aparições são em cenas sem diálogo, como a sequência de sua batalha com o Apocalipse já no primeiro episódio, mostrando que realmente acontece o esperado, mas é nisso que mostra como a série é realmente boa como seriado e não como um produto do Superman, pois este arco inicial onde Lois é a protagonista mostra como o projeto é bom e muito bem escrito e dirigido, claro que você se dá falta dele, pois uma das storylines é mostrar os personagens tentando achar uma maneira de revivê-lo, enquanto outros vão tentando viver e seguir sem ele por ali. A forma na qual ele é trazido de volta é muito bem construída, gerando um impacto emocional gigantesco pelo sacrifício do General Lane (Dylan Walsh), que se injeta com DNA de Clark para que seu coração bata na mesma frequência de um kryptoniano, assim sendo possível um transplante e uma forma de ressuscitá-lo. Esse arco acaba sendo muito bom por reforçar a relação de Lois e Sam e dar um fim bonito a tudo que eles viveram e venceram nas últimas temporadas, além de, no restante dos episódios, mostrar Clark lidando com sua mortalidade e com seus poderes irem embora por conta de estar com um coração de um homem de 60 anos, então existe essa crise existencial no herói e em como ele vai lidar com ele não poder mais fazer o que faz e como seu legado tem que ser seguido por seus filhos, pelo John Henry e pela Natalie, sua realização de que não está mais sozinho no que sempre fez.

Existe também toda a questão de Clark como herói, de mostrar os desafios de dividir sua vida em duas, mostrando todos os ganhos e todas as perdas que ele teve ao longo do caminho. Essa sua dualidade é testada ao ponto de que é nessa temporada onde ele tem de se revelar como Superman para o mundo. Bom, do núcleo principal, todos já sabiam, então o impacto real seria ver como a população reagiria ao verdadeiro Super. Existe um episódio todo dedicado a isso, onde é o episódio mais Superman possível e, se bobear, o melhor de toda a série, porque é de uma inteligência e de uma maestria como constroem e desenvolvem esse arco dele percebendo que não dava mais para esconder, como o medo de saberem quem ele é impactaria na sua cidade, no mundo todo, na população e na sua relação com os outros. Em excelentes flashbacks, eles mostram como isso impactou no passado trazendo, finalmente, Jimmy Olsen para a série, interpretado por Douglas Smith. Uma série que mostra o Superman sem mostrar grande parte do seu universo é ok, mas ignorar a existência de personagens clássicos da mitologia do herói seria complicado, sem ao menos mencionar. Eles já tinham mostrado Perry White, Jor-El, menções ao Pete Ross, ao Zod, mas Jimmy estava 100% livre de alguma citação, e ter um episódio inteiro onde mostra como a relação dele com Clark foi fundamental para que ele visse como deveria agir perante a sociedade foi algo incrível. Ainda mais ver como essa adaptação do fotógrafo estava no ponto em personalidade, trejeitos e até chamar o protagonista de "CK" ele chama. Foi muito massa ver essa homenagem.

Agora, falando mais sobre a Lois, é impressionante como ela sofreu nessa temporada, que é recheada de momentos emocionantes em que nós, que já passamos por três temporadas onde em muitos momentos nos emocionamos com as atuações desta mulher em momentos dramáticos, sabíamos o que nos aguardava, e ela não decepciona de novo. Cara, o que ela passa por aqui é de cortar o coração, ela perde o marido, perde o pai, tem que escolher entre só um de seus dois filhos para sobreviver em uma situação armada por Luthor, sem contar a tensão envolvendo o seu câncer, se ele foi vencido 100% ou não. É impressionante como ela passa as emoções de uma maneira tão sensível, ela sabe como impactar. Ela te destrói como uma esposa perdendo o marido, como uma filha perdendo o pai e como uma mãe que se importa com seus filhos, além de uma excelente amiga para aqueles que a cercam. Não é só nisso que ela convence, pois ela é a adaptação da Lois mais perfeita que tem, então tem toda aquela coragem, ela é incessante, apressada, meio atrapalhada em alguns pontos, ela tem aquilo que faz a Lois ser a Lois, especialmente quando mostra essa dualidade dela com o Luthor, como o vilão faz para entrar na cabeça dela e como ela sempre consegue revidar de alguma forma, como ela não abaixa a cabeça para Lex igual todos fazem, ela tem esse quê de bravura e de justiça. E, olha, dá para levar ela como exemplo de uma personagem bad-ass que não precisa ser militarizada ou masculinizada para ser braba, ela é incrível sendo uma mãe e jornalista dessa maneira que ela é escrita, espero que mantenham essa linha em muitas personagens femininas no novo DCU.

Mas, rapaz, também é preciso ressaltar o quão bom é este Lex Luthor, certamente uma das melhores adaptações do personagem, ele fica apenas atrás do Michael Rosenbaum de "Smallville" (2001-2011), mas este é um excelente retrato da essência do personagem. Assim como Hoechlin representa a bondade e a esperança, Michael Cudlitz traz a inteligência, a crueldade e a obsessão de Lex, não exatamente pelos mesmos motivos originais, mas a vibe é exatamente a mesma. Ele é um vilão mais da Lois do que do Superman, mas a maneira a qual isto é construída faz total sentido dentro da trama, pois ele quer fazer a ela de uma forma cruel, o que ele pensa que ela fez a ele: tirar tudo que ele se importava. Existe toda essa questão do Luthor com a filha dele, a única coisa que ele manteve amor esse tempo todo foi ela e quando ela aparece, quando Lois traz ela para falar com o careca, a gente vê que ainda existe humanidade nele, que apesar de sua insanidade, ele tem uma alma... Era o que pensávamos, pois vemos que ele está tão louco que seu ódio pela família Kent superou qualquer emoção que ele sentia por sua própria filha. Sem contar a maneira a qual ele se porta, sua elegância, sua oratória, e quando ele raspa a barba, usa terno e coloca a armadura, cara, que massa foi ver isso, que deleite é ver ele finalmente usando sua armadura, mesmo não sendo das mais fiéis ou até feita por ele mesmo, é a armadura do John Henry, mas mesmo assim é muito legal ver ele uniformizado batendo de frente com o Superman.

Luthor também tem seu quê maniqueísta, manipulador, e ele utiliza-se disso várias vezes durante a temporada, inclusive usando isso contra o Jordan. O que eu havia falado sobre o Jordan no texto da última temporada, seria muito legal ver ele tornando-se um anti-herói, alguém que age pelo seu instinto próprio, e foi muito legal ver esse ensaio, mesmo durando só dois episódios, foi muito massa ver isso sendo trabalhado. Mas, a maneira na qual ele é trabalhado pelo resto da temporada o redime de muitas coisas das temporadas anteriores, mostra como ele evoluiu e entendeu realmente o papel dele como um ser poderoso, o que é um herói verdadeiro e o que o define, é muito bom ver aquele moleque insuportável tornando-se gostável, claro que ele ainda tem seus momentos que ele é chato, especialmente no início, mas é redimido. Ainda por cima, finalmente encerram o arco dele com a Sarah, terminam esse relacionamento sem nenhuma química, tiram ela de Smallville na metade da temporada, e é por isso que é a que tem os melhores episódios, pois é a que tem menos participação dessa menina. De uma coisa não dá para reclamar, ela é constante: começou chata e terminou chata.

Quanto ao Jonathan, aqui tem todo o arco envolvendo seus poderes, que eu já havia falado anteriormente aqui, que ele desenvolve e aprende todos eles de uma vez só. Mas, mostra ele lidando com isso, dá para contornar essa pressa em seu ganho de habilidades por ele ser um herói nato, como já havíamos visto na temporada anterior, ele já tinha atitudes de Superman mesmo sem poderes, ele já queria ajudar as pessoas, e isso acaba sendo parte de sua jornada na temporada, onde vemos ele lidando com essa vida de vigilante, de querer salvar todo mundo, de tentar ajudar o máximo que der, em um arco onde vemos ele exausto e sem dormir porque a cada segundo no planeta acontece uma desgraça ou um fenômeno da natureza que vai afetar alguém, mostrando para nós o clássico arco de todo herói de entender que não é possível salvar a tudo e todos. Também trazem de volta questões como o relacionamento dele com a Candice, a questão da escola e como isso impacta na sua maneira de agir muitas vezes, pois ele tem a noção do que ele é e do que pode fazer. Honestamente, é muito melhor que o Jon Kent dos quadrinhos, que era legal, mas depois que forçaram uma versão adulta dele dentro do universo principal não deu mais, perdeu a graça, perdeu a essência que eles queriam, ainda deu a polêmica de sua bissexualidade, que é uma decisão questionável, mas com o que ele sofreu, esta foi a coisa mais tranquila na sua continuidade. Eu prefiro esta forma de adaptação dele, é uma continuação mais coerente para o Jon criança das HQs do que a real que foi introduzida depois.

Tem os outros personagens que tiveram sua participação reduzida, o próprio Dylan Walsh que interpreta o General Lane se ofereceu para sair e foi morto no terceiro episódio, mas como disse, eles justificam isso muito bem, sendo crucial para trazer o Superman de volta. Mas, os outros acabam que são realmente prejudicados, especialmente a Lana e o John Henry. A Lana tem bastante participação, inclusive um dos melhores episódios de toda a série é quando ela sofre um ataque do Otis (o clássico segurança do Lex Luthor) em uma tentativa de assassinato, e com isso, o Clark vai atrás do Lex e o derrota sem poderes, devido ao Luthor ter trocado as lâmpadas dos postes por luz de sol vermelho, e essa cena, particularmente, é a minha favorita, pois ver o Super sem se segurar, indo para cima de Lex e o HUMILHANDO sem nem ter poderes, mostra que os caras entendem do personagem. É a mesma coisa da cena do restaurante na temporada anterior, vemos ele sendo bondoso, gentil, um homem de família, um cara do bem, mas experimenta mexer com alguém que ele ama para ver o que acontece.

Mas, voltando aos coadjuvantes, acaba que a Lana, mesmo ainda com muito tempo de tela, tem seu relacionamento com John mal construído devido ao tempo em que eles poderiam fazer, já que eram poucos os episódios comparado ao costume do seriado, assim, mostrando eles em poucos momentos e casando eles em um flashfoward no último episódio, tentando se redimir por terem ignorado um casal existente das HQs, mas que não chega a ser ruim, apenas mais um dos problemas que a produção teve de contornar. Outros no mesmo naipe são o Kyle e a Chrissy, que, com todo o respeito, dane-se, eu não me importo nem um pouco com esses dois, o Kyle é até bem legal, ele foi bem desenvolvido nas temporadas anteriores, mas essa Chrissy é uma personagem tão nula e que poderia ter sido tão facilmente contornada com qualquer outra que não faria falta. Em dez episódios que eles tinham a fazer, eles ainda tiram um para focar no relacionamento desses dois, que eu não dou a mínima, para mim é o segundo pior episódio de toda a série, que é um capítulo salvo pelo retorno do Clark e por tocar "Runaway" do Bon Jovi.

Dos que mais podemos citar, dá para dizer que tivemos o Brainiac na série, bem, nunca é dito realmente ser, mas Milton Fine é o nome que ele usa quando possui um ser humano, e o codinome dele em "Smallville", e este Milton, sim, aparece, até tem uma referência quando vemos John Henry o apreendendo e seu computador é todo roxo, com uma tecnologia avançada remetente aos tentáculos e a nave caveira. O ator que escolheram, o Nikolai Witschl, realmente daria um bom Brainiac devido a ele ter um rosto sádico e sério, ele conseguiria passar essa vibe, uma pena que esses planos envolvendo o vilão jamais verão a luz do dia. Outro personagem clássico que aparece é G. Gordon Godfrey, que é interpretado pelo Tom Cavanagh, e mesmo que seja outro personagem, como é bom ver ele de volta em uma série de herói, como ele é carismático, me deu saudades do Wells. E, por fim, o Apocalipse comic accurate, que é incrível este visual que eles criaram mesmo com as limitações monetárias, e o desfecho desse Doomsday/Bizarro é impactante, você se lembra de quem ele era e sente a dor de quando vemos seu arco se encerrando, da maneira que se encerra, é muito bem feito.

Bom, agora que eu terminei, posso afirmar que tornou-se uma das minhas séries favoritas, pode não ser perfeita, mas foi uma das que eu mais gostei de acompanhar e uma das que mais me impactou, não só como fã dos personagens, mas por ser uma série realmente boa. É incrível pensar como todas essas séries da DC na CW já acabaram, muitas delas foram marcantes na minha vida. "The Flash" eu adoro nas primeiras três temporadas (até a quarta ainda vai), "Arrow" tem momentos muito bons, "Legends of Tomorrow" era incrível nas primeiras três temporadas, "Supergirl" teve um ótimo início. Nem todas chegaram ao final ainda boas, na realidade, dessas do Arrowverse, só Arrow teve um bom final, mas as ruas jamais esquecerão do auge desse universo entre 2014 e 2018. Sem contar outras séries do canal, especialmente a que começou isso tudo: "Smallville", que apesar de ser meio datada, foi uma das melhores, que mesmo entre altos e baixos, terminou em alta. Toda essa época foi possível graças a origem de Clark e o que o levou a virar um herói, ele andou para que o Arrowverse pudesse correr, e este correu para que Superman & Lois pudesse voar. É poético pensar que começou com o surgimento do Superman e terminou com sua morte, um ciclo que foi encerrado perfeitamente, mesmo com muitas e muitas pedras ao longo do caminho.

"Superman & Lois" é a adaptação suprema do personagem, não a mais fiel, mas a que a melhor adapta o personagem, a que melhor brinca de forma coerente e bem construída com seu universo, que nos entrega o melhor Superman, que é o Tyler Hoechlin, a Bitsie Tulloch que é a melhor Lois Lane em uma série que sabe o que quer construir e, mesmo que ignore alguns pontos importantes da história do herói, como a Supergirl, mas que no final, de qualquer forma, é incrível. Não é só uma série de heróis, é uma série que pega um herói e constrói um drama bem feito encima dele, de seu universo e que traz alguns conceitos mudados que fazem sentido com o universo da série. Bons personagens, excelente história, grandes vilões, excelentes coadjuvantes (exceto Chrissy e Sarah), e um final digno, que coloca na sua cara sobre o que essa série fala e sobre tudo o que esse herói representa: ele não é um herói que só salva as pessoas, é um herói que quer se conectar com elas, e através disso ele nos mostra o que realmente importa, mesmo que o mundo esteja quebrado e descrente, ainda temos as coisas incríveis e importantes da vida, que fazem com que ela valha a pena: a alegria, a esperança, o perdão, os encantos, a amizade, a família, e o amor. É tudo que eu sempre quis ver retratado em uma obra sobre este personagem que é muito importante para mim. Novamente, obrigado a todos os envolvidos por terem entregado uma experiência tão bela e tão encantadora como esta, vou sentir saudades.

Nota - 10/10

Nota por episódio:
4x1: "The End & The Beggining" - 10/10
4x2: "A World Without" - 10/10
4x3: "Always My Hero" - 10/10
4x4: "A Perfectly Good Wedding" - 7,0/10
4x5: "Break the Cyrcle" - 9,0/10
4x6: "When the Lights Come On" - 10/10
4x7: "A Regular Guy" - 10/10
4x8: "Sharp Dressed Man" - 8,5/10
4x9: "To Live and Die Again" - 9,5/10
4x10: "It Went by So Fast" - 10/10

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