Crítica - Ainda Estou Aqui (2024)

Uma história tocante e arrebatadora.

Por muitos anos nos perguntamos quando que, ou melhor, será que um dia o Brasil voltará ao Oscar? Ao longo dos anos alguns filmes nacionais entraram para consideração lá, o documentário "Democracia em Vertigem" (2019) foi indicado alguns anos atrás, ou a animação "O Menino e o Mundo" (2013), indicado para melhor animação em 2016. Porém, na categoria de Melhor Filme Internacional, fazem 25 anos desde a última vez que deu certo e fomos indicados, um pouco mais de 18 anos desde a última vez que um brasileiro chegou na pré-lista. Desde então, passamos longe de ter sequer uma chance, acabando com a Academia Brasileira adotando um discurso de que "O Brasil não precisa de Oscar", o que pelo lado da qualidade é verdade, nada nem ninguém precisa de um Oscar para comprovar qualidade, contudo, acaba que um dos melhores cinemas do mundo é esnobado e ignorado pelo resto do mundo, sendo que já é assim nacionalmente, o pessoal tira para Cristo injustamente por conta de sucesso de comédias ruins, mas, principalmente, pela ignorância, e também sucesso de países sem nenhuma tradição audiovisual tendo reconhecimento em pré-listas (o poderoso Butão nos últimos vinte anos foi mais pré-nomeado que o Brasil). No entanto, este aqui é a verdadeira chance do nosso país em anos a adentrar na premiação, curiosamente, com Walter Salles, 25 anos depois dele conseguir com "Central do Brasil" (1998), não só filme estrangeiro, mas furando a bolha e conseguindo uma indicação para Fernanda Montenegro para melhor atriz. E aqui, bom, se não for indicado, que se feche a Academia.

Acompanhamos a história dos Paiva, uma família de classe média no Rio de Janeiro em 1970, durante o período do Regime Militar que assolou nosso país por mais de duas décadas. Rubens (Selton Mello) é um ex-deputado que vive com sua família à beira da praia, no Leblon, junto com sua esposa Eunice (Fernanda Torres). Quando Rubens é levado por militares à paisana para depôr e é dado como desaparecido, acompanhamos a jornada de Eunice lidando com o sumiço do marido, em uma agonia ao tentar descobrir se ele está preso, sequestrado ao morto. Este sofrimento passa desde a própria Eunice sendo sequestrada, até a angustia e apreensão sendo sentida por seus filhos, em uma situação triste de um momento triste e conturbado do nosso país. Cara, esse tema é complicado de se apresentar, às vezes parece que muita gente quer fazer, mas não tem a coragem real para mostrar o quão cruel foi esse período, ele foi duríssimo e existem cicatrizes em várias pessoas até os dias de hoje, angústias com destinos de pessoas que nunca foram revelados. É ainda mais impactante ver este filme quando na semana que se passou enquanto eu escrevo, foram encontrados arquivos de uma tentativa de golpe militar por parte do ex-presidente Jair Bolsonaro, que muita gente apoia a ação por pura cegueira ou ignorância, e é um tema que precisa ser falado, ou melhor, mostrado, pois a crueldade demonstrada aqui é só uma pequena amostra da grande dor que foi esta época.

O Walter Salles ser o diretor desse filme não seria o mais indicado, até porque, provavelmente, ele deve ser o cineasta mais rico do mundo, não pelo cinema e pelo o que ele fez, mas por questões extracampo. Mas uma coisa é certa: há uma posição ideológica muito bem definida, que é algo que incomoda muita gente, especialmente num Brasil tão polarizado que vivemos nos últimos anos. Mas, independente da sua visão política, não dá simplesmente para ver isso aqui e sair neutro, você vai se sentir incomodado, seja pelas coisas pesadíssimas que acontecessem em tela, ou quanto uma cutucada na ferida que é extremamente importante. Como já foi dito e repetido milhares de vezes: um povo que não conhece os erros do passado, tende a repeti-los no futuro - e é completamente necessário que obras como esta existam, pois não dá para voltar a ser assim, é inadmissível, e só de saber que tentaram e que tem imbecis que apoiaram (e ainda apoiam) as pessoas que queriam fazer isto, me dá um incômodo tão grande e até um certo nojo de viver num país com pessoas assim. Baseado numa história verídica, o filme fica mais irritante ainda quando se descobre que, na vida real, o Rubens Paiva sequer era comunista, foi torturado e morto por isso, e quem fez isto com ele jamais foi sentenciado por isso.

O diretor tem uma excelente condução, sabendo bem como apresentar todo esse drama e tensão. Começa tranquilo, mostrando essa vivência dessa família no Rio de Janeiro, que mora perto da praia, as crianças se divertindo, a mãe nadando, o pai em casa trabalhando no seu escritório, o almoço sendo preparado e tudo mais. É uma família bem unida e sossegada à primeira vista, mas, já no início, o Walter Salles nos mostra como eram tempos sombrios e tensos nos anos 70 aqui no Brasil, ao mostrar Vera (Valentina Herszage), a filha mais velha da família, sendo abordada e revistada pelos militares ao estar voltando para casa com seus amigos, e essa cena é pesadíssima, já emitindo como vai ser o andamento da história. É uma narrativa tranquila na primeira camada, parece mais um drama familiar superficialmente, porém, essa camada da ditadura, a tensão constante, é o faz o espectador imergir na história. É como se fosse estar em um mar com um tubarão à solta, você pode estar nadando na maior serenidade, se divertindo, relaxando, mas tem um perigo a solta por ali o tempo todo, que pode te perseguir, te machucar e até te matar dependendo do que e como você vai fazer algo. É uma sensação de desespero e ansiedade constante, que causa angústia e preocupação.

Essa ameaça da ditadura gera vários momentos de apreensão, mas, especialmente, o que eu considero o ápice dessa tensão, é quando invadem a casa dos Paiva em busca de Rubens para levá-lo para "depôr", enquanto eles ficam lá. Essa cena, do pessoal do regime, armado, numa casa cheia de crianças, é um absurdo, é impossível não ficar angustiado. O Walter Salles ainda é esperto em ficar apimentando o espectador no sentimento de que vai dar ruim alguma hora ali dentro, mostrando os discos que eles escutavam que incluíam álbuns de artistas anti-ditadura, como Caetano Veloso, por exemplo, ou os pôsteres no quarto das meninas, também de outros cantores e bandas que tinham um posicionamento político totalmente contrário a regimes. Essa aflição se confirma quando eles levam Eunice para esse interrogatório, e esse momento dela, em cárcere nas posses dos militares, é um dos momentos de mais tristeza e angústia do ano, pois é só mostrando daquele jeito que entendemos o real sofrimento de viver numa ditadura tão horrível. O desespero, o sentimento de incerteza quanto aos seus familiares e a sensação de horror constante, é tudo tão bem passado que machuca. E tem um momento que eu achei sensacional, que é quando um dos guardas chega para Eunice antes de levá-la, e diz que não concorda, essa dá um nó no peito, pois é tanta coisa passada só através de uma frase, que mostra que nem todos que eram lá de dentro concordavam com as crueldades que faziam, mas precisavam pela sobrevivência.

O longa, então, torna-se uma jornada de Eunice em busca de descobrir o real paradeiro de seu marido. Esse rumo que ela vai tomando, tentando saber da verdade sobre o sequestro de seu marido, ao mesmo tempo que ela tem que gerir sua família, seus filhos, de forma cotidiana, fazer com que eles continuem suas rotinas, mas com uma proteção a mais, já que ela tem medo que algum deles, especialmente as mais velhas, sejam pegas pelos militares, até pela forma de vivência de uma, o posicionamento da outra, e por aí vai. Tem a filha maconheira adolescente que escuta Mutantes e quer fazer faculdade de sociologia (hippie kkkkkk), tem a outra que faz balé, outrem que joga vôlei e duas crianças. Essa proteção materna é muito bem trabalhada, como a tragédia mais aproxima a família do que separa, como isso fortalece o laço entre eles, e mesmo com o medo, com a dúvida, eles acabam deixando-os mais fortes. É uma história sobre família, uma daquelas tão perfeitas que parece de comercial de margarina, mas que vem um ocorrido que abala totalmente todos eles e que eles precisam encontrar forças uns nos outros para passar por estes momentos difíceis, numa apreensão que durou 25 anos até descobrirem o oficial paradeiro do patriarca.

É de uma delicadeza impecável, é especial em vários detalhes, e a forma como o diretor retrata essa família e a quase destruição dela, mas como os laços são mais fortes e colam uns aos outros. Rubens Paiva foi torturado, morto e sumiram com o corpo dele, tanto que seu paradeiro foi ser largado à deriva em direção ao oceano, mas, a verdadeira tortura foi com sua esposa e seus filhos, que ficaram 25 anos numa incerteza, num sentimento de angústia que precisa ter só a confirmação para que eles consigam encerrar um capítulo avassalador na vida deles. A cena que se passa já nos anos 90, já com a ditadura terminada, e Eunice recebendo a certidão de óbito de seu marido, mas abrindo um sorriso, porque pelo menos houve a conclusão, as dúvidas foram saciadas. Inclusive, o sorriso, o ato de sorrir aqui, é quase um foreshadowing, pois Rubens era um cara sorridente, brincalhão, fazia trocadilho tipo "abaixo à dentadura", todas as fotos reais mostradas antes dos créditos eram dele sorrindo. A tradição da família de sorrir, mesmo em momentos tensos e tristes, é algo que assegura, que passa uma confiança deles para com eles mesmos. A foto deles sorrindo para a Manchete, o sorriso de Eunice na sorveteria, e a cena final da foto de família, demonstra que sorrir é um ato de resiliência, de sobrevivência, que é seguir em frente, mas sem esquecer do passado, foi esta a herança deixada por Rubens.

Dois anos atrás, eu fiz a crítica de um excelente filme chamado "Argentina, 1985" (2022), de Santiago Mitre, uma obra que fala sobre os promotores que fizeram parte do julgamento contra a ditadura cívico-militar argentina. Este longa sempre me deixou com uma pulga atrás da orelha, porque a Argentina é aqui do lado, este conseguiu repercussão mundial falando de uma história real que precisa ser contada para que jamais se repita novamente, e no meu pensamento ficava: "quando que aqui vamos ver algo assim?", porque a nossa ditadura foi bem mais longeva, tem mais coisa para ser contada, e é uma honra dizer que nós contamos melhor (chupa, hermanos). O brasileiro não trata este período com a devida importância que deveria, tem gente que banaliza ao ponto de dizer que era melhor, as escolas não ensinam do jeito que deviam, pois deveriam fazer com que nós nos ficássemos envergonhados de ter vivido num país que teve isto. Como eu falei antes, é uma sensação de nadar perto de tubarões, existe um medo constante, mas quando vai lá para dentro, é um filme de terror. As cenas que temos Eunice em cárcere é de assombrar, é um sentimento comparável ao grande "Zona de Interesse" (2023), pois só o som ao redor que escutamos é o que mais assusta, a incerteza do que está acontecendo é mais angustiante do que ver. Vemos Eunice encapuzada escutando uma jovem sendo afogada, ouvindo violência, tortura, sem saber do quanto iria ficar lá e nem porquê estava lá, cara, é inacreditável, me deixou mal até agora, e é triste pensar que aconteceu de verdade.

Honestamente, eu não chorei durante o longa, mas pensando e refletindo sobre ele desde que eu assisti, tudo que eu absorvi e pesquisei para falar sobre, eu fiquei impactado de uma forma que me destruiu, esse assunto de ditadura já é muito pesado por si só, mas ver e ouvir relatos do pessoal que viveu, que estava lá e, principalmente, do pessoal envolvido, dos filhos de Rubens e Eunice em entrevistas e declarações, cara, eu estou em pedaços, eu estou triste de uma forma que eu nem consigo imaginar que ficaria por pessoas que eu nem conheço, pois a empatia por quem viveu é maior do que qualquer coisa que você consiga pensar a respeito, não dá para pensar em outra coisa se não o sofrimento passado. A última cena é o exemplo exato disso, pois vemos Eunice já bem idosa, já até mudou a atriz e entrou a (genial) Fernanda Montenegro no papel, a gente vê uma reunião de família, e Eunice está sofrendo com mal de alzheimer, não anda mais e sua lucidez vem apenas em lapsos. Quando ela olha na televisão uma notícia sobre Rubens, sobre a resolução de várias coisas envolvendo o regime, a Montenegro demonstra no olhar, a pupila dela dilata ao ver seu marido e lembrar de suas décadas de luta pela verdade e pela conclusão que demorou a chegar, despertando o sorriso, seu símbolo de resiliência, uma última vez. A Fernanda Montenegro faz um cameo, não diz uma palavra sequer, não faria diferença entre ser ela ou a filha dela com maquiagem, mas que traz tanta coisa só com uma expressão, só com um olhar, que é um deleite ver ela atuando seja lá no que for, é uma lenda do audiovisual brasileiro, seja cinema, teledramaturgia, teatro, que recebe também uma homenagem do Walter Salles de certa forma no final.

Contudo, o que acaba carregando o filme é a performance sensacional da filha dela, nossa querida Fernanda Torres. Ela já tinha assumido outra vibe na carreira faz muito tempo, virou atriz de comédia, marcou época com "Os Normais" (2001-2003) e "Entre Tapas e Beijos" (2011-2015), ela já tava em outro espectro no audiovisual brasileiro, inclusive confesso que tive dificuldade para começar a levar ela a sério no longa porque eu lembrava dela sentada no colo do Fiuk ao vivo na televisão, mas que aceitou voltar para um papel dramático, e olha, como eu já falei várias vezes anteriormente: nada bate mais forte que um intérprete de comédia fazendo drama. Ela é uma espécie de dona de casa (nem tanto, ela tinha empregada), mas que cozinhava bem, que se importava muito com o marido, com os filhos, que tinha vários amigos e adorava os receber em sua casa, para confraternizações, comemorações e etc. No entanto, à medida que o longa vai indo, você vai se impressionando mais com a performance dela, ela vai te convencendo cada vez mais e mais como uma mãe protetora, como uma mulher que busca a verdade, que busca a justiça, mas que ainda sim tem seus traumas, seus receios e que tenta segurar uma barra inimaginável para quem não esteve naquela situação. Ela te emociona, você sente nela uma dor, uma comoção, é difícil de ver em certos momentos. A grande cena dela é quando ela é libertada do cárcere, chega em casa e toma banho, nesse momento ela se esfrega com tanta raiva, querendo não só se limpar, mas querendo limpar aquele ambiente do corpo, sabendo que jamais limpará de sua mente.

Outro destaque acaba por ser o Selton Mello, que é outra atuação que impacta. Ele também é um ator que a gente se acostumou a ver bastante em comédias, ele é realmente muito engraçado, mas no drama ele sempre entrega, isso é inegável. Ele faz esse papel de patriarca, de ser um cara sério, que é um ex-político, um engenheiro levado bem a sério, que passa esse ar de ser importante, de ser um grande homem. Mas, cara, que personagem bom é o Rubens Paiva, porque tem todo esse lance de seriedade, de negócios, mas ele é um paizão também, ele tem um quê de tiozão. Ele faz inúmeras piadas durante sua participação, várias tiradas, várias brincadeiras com seus filhos, jogando pebolim com um deles de madrugada, dizendo para outra que é o cara que serve para pagar o cinema dela de tarde, que põe música feliz para todo mundo dançar, que é apaixonado pela esposa, que tem uma relação forte com seus filhos. Ele encarna o papel, mas tanto, num ponto de que os filhos do verdadeiro Rubens Paiva se espantaram com a performance dele e disseram que é como ele tivesse reencarnado o pai deles. E é uma performance tão boa que ele aparece por menos de quarenta minutos, não muito além disso, porém, a presença dele vai até o final da exibição, você sente ele quase como um fantasma em cena, como se ele deveria estar lá, ele está lá espiritualmente, mas você não consegue vê-lo, e é isso que canoniza sua performance.

O trabalho técnico também é espetacular, é um nível de produção que o cinema nacional precisa manter o padrão de qualidade. Tem coisa que custou praticamente o mesmo orçamento para ser feito e chega a ser ridículo, não existe 1% da qualidade que existe aqui. Eles praticamente reinventaram o Brasil nos anos 70, o design de produção é inacreditável, a cenografia é espetacular. As ruas são cheias de carros da época, e os veículos estando em movimento, passando, não é só uma questão de decoração, há atenção no detalhe de crar um Rio de Janeiro fluído e vivo. A casa também é muito bem construída, decorada, como aquela família demonstra suas opiniões, crenças, visões, através de fotos, de discos, pôsteres, como a casa parece pequena, mas é espaçosa e grande. A fotografia contribui, com uma paleta de cores que remete à época, puxando para algo mais esverdeado, mais antigo, com um granulado no filtro que traz essa sensação de época e, especialmente, as cenas que são através das lentes de câmeras, mostrando as memórias da família sendo registradas, são boas transições. Mas o melhor, na minha concepção, é como a câmera acompanha a Fernanda Torres, dá closes no rosto dela várias vezes, mostrando como ela se sente pressionada e com receio de estar naquele mundo, a paranóia nela é natural e justificável, e como é gravado passa claramente a claustrofobia que ela sentia naquela época, se sentindo presa mesmo estando livre.

Bom, eu estou sem mais palavras, creio que já foi tudo que eu consigo falar, e mesmo assim acho que nem foi tudo que deveria ter ido para descrever o quão bom é este filme, porque ele não é bom só por ser brasileiro, ele é de uma qualidade absurda, um nível de cinema altíssimo, que estabelece um padrão de qualidade a ser seguido. "Ainda Estou Aqui" é um clássico instantâneo do cinema nacional, já entrou para a história cinematográfica do nosso país, ele é um nível de qualidade inacreditável, com atuações marcantes que perduram na sua cabeça por dias, uma trama envolvente, tensa e arrebatadora, onde você sente a cada cena o peso dessa narrativa, e como um período como este, uma história como esta, jamais pode ser esquecida pelo nosso país, tem que ser assim, tem que fazer com que tenhamos vergonha do nosso passado para não repeti-lo no futuro. E eu espero que isso não seja a exceção regra, que realmente traga para a grande maioria o respeito que o cinema nacional merece, que todo ano venha um, dois, três, dez filmes como estes que leve as pessoas para o cinema e que tenha realmente uma grande qualidade, que seja um diferencial que dê início a uma nova regra, que estabeleça um novo padrão de distribuição, de repercussão, porque é isso, é um daqueles que é um jovem clássico, que entra para o hall dos grandes junto com "Central do Brasil", os dois "Tropa de Elite", "Cidade de Deus", "O Que é Isso, Companheiro?" (que, por coincidência, ou não, tem a Fernanda Torres, o Selton Mello e também é sobre ditadura) e etc. Que estabeleça o início de uma nova era e que traga para o cinema nacional a visibilidade que merece, não só internacional, mas, especialmente, daqueles que subestimam nosso cinema para provar o quão eles estão errados. Que filmaço! Absurdo! Um dos melhores do ano, para mim, até então, o melhor! É isso.

Nota - 10/10

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